ATÉ QUANDO?
Deus está morto, clamam os inocentes,
Em My Lai, Hiroshima, Gaza e além,
Na Ucrânia, nas terras da Palestina,
Onde a guerra é o sinônimo de desdém.
A fome assola, a farinha é de morte,
O sangue humano distribuído às crianças,
Nas balas que saem das metralhadoras,
Cospem morte na cara da esperança.
A humanidade sangra, dilacerada,
Pelos horrores da guerra e da ganância,
Onde a paz é apenas uma miragem,
E a violência é a triste herança.
Quebrar as correntes da destruição,
Gritar contra as armas e a opressão,
Sonhar com um mundo de união,
Onde o amor seja a única canção.
Que Deus não esteja morto, mas vivo,
Na voz dos que clamam por justiça,
Na esperança daqueles que resistem,
E na luta por um mundo de clemência.
Que a guerra seja apenas uma memória,
E que a paz reine soberana e eterna,
Que a humanidade se una em harmonia,
E que o amor seja a bandeira fraterna.
Álvaro Góis, em 01.03.24
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